Bem começa o ano e a conversa, como não
poderia ser diferente, é uma só, eleição. Este ano o eleitor volta às urnas
para escolher de deputado estadual a Presidente da República, passando por
deputado federal, governador e senador.
Nosso estado vive dias de expectativa com
a candidatura de Eduardo Campos para presidente e de Armando Monteiro, do lado
oposto, por enquanto, para governador. Próximo mês de abril o governador deixa
passa as rédeas do poder, pernambucano, para o vice João Lyra Neto e vai cuidar
de sua campanha em nível nacional. O nome que vai disputar o governo estadual
com seu apoio ainda não foi decidido. Pode ser o próprio João Lyra, o
ex-ministro Fernando Bezerra Coelho, o secretário Danilo Cabral ou um nome que
está na cabeça de Eduardo não na mídia.
A contar pelo que aconteceu nas eleições
municipais de 2012 em Recife, Eduardo Campos vai levar o candidato de sua
preferência, Danilo Cabral, colocando mais uma vez por terra o sonho de
Fernando Coelho de governar o estado. Caso isto ocorra, por imposição do
governador, seus aliados tem que engolir.
Como sabemos que Eduardo não quer perder o
comando do estado, sendo ele Presidente ou não, vai escolher seu candidato por
pesquisa pois ele perdeu o apoio do PT, que migrou para o lado do senador Armando
Monteiro-PTB. Com este rompimento PSB/PT, Lula vai fazer questão de derrotar
seu ex aliado, não só no estado mas no Brasil.
A campanha presidencial deste ano vai ter
um fato que pode dar o quarto mandato ao PT ou tirar o partido da jogada
elegendo um candidato de oposição, Eduardo campos Aécio Neves, ou outro que por ventura tenha o respaldo popular. Trata-se da
Copa do Mundo. Um dos fatores é o mau investimento do dinheiro público a
exemplo de um estádio construído na Amazônia, com custo de mais de 1,3 mi para
apenas 3 jogos da copa e já se comenta que o mesmo será destruído, logo após os
jogos, para que seja erguido um presídio. A oposição vai se agarrar nestas e
outras teses, colocar o povão nas ruas, como ocorreu recentemente, para minar a
candidatura de Dilma, o que reforça que o PT, para tentar salvar a situação, vai
levar o ex-presidente Lula a disputar um novo mandato. Apesar da aprovação
popular ao seu governo, a presidente Dilma Roussef não suporta outra onda de
protesto como os ocorridos ano passado. E
disto a oposição não abre mão.
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